Aquela folha amarelada
num canto do chão,
transportou-me no tom
nostálgico,
no rapto do instante-presente,
de repente a menina
que corria nos quintais,
os pés brancos que
realçavam sobre as folhas amarelas queimadas,
pisadas,
pisadas,
emitindo o som da liberdade das horas
nas tardes recolhidas de sol...
Agora, neste instante
colhido em pensamento flutuante,
a mulher com as asas da menina,
voa simplesmente
levando as folhas...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Daniel Gerhartz.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Daniel Gerhartz.
Querida Suzete,
ResponderExcluirHá imagens, sons ou cheiros que nos transportam para a infância. Nesse instante sentimos uma nostalgia que só as asas da imaginação conseguem amenizar e libertar.
Bela a imagem o seu sentir minha doce amiga.
Um beijinho
O Toque do coração
Que bonito poema! Amei
ResponderExcluirBeijinhos
Belíssimo poema.
ResponderExcluirGostei imenso das tuas palavras.
Continuação de boa semana, amiga Suzete.
Beijo.
Olá, Suzete!
ResponderExcluirEspero que esteja bem e feliz.
Quero lhe comunicar que a Leninha foi, hoje, de manhã, submetida a uma delicada cirurgia, não programada. Peço seu olhar para ela.
Muito agradeço. Abraço.
Céu,
ExcluirOntem passei o dia todo no consultório atendendo,
somente agora tive condições de vir ao meu blog
e irei ao blog da Leninha edesejo que tudo tenha
ocorrido bem com ela.
Agradeço muito a sua grande gentileza de me avisar!!
Tudo de bom e paz para você e vamos pensar positivo
para a querida Leninha...
Abraço.
Olá, Suzete!
ExcluirCompreendo, perfeitamente. Nossa vida não é somente a virtual.
Não tem k me agradecer absolutamente nada. O que fiz foi em nome de um sentimento denominado AMIZADE.
Muito obrigada em nome da Leninha e em meu, tb.
Beijos e bfds.
Curiosamente, através do seu poema também eu viajei no tempo e vi-me a brincar no jardim coberto de folhas.
ResponderExcluirA leveza das folhas a transportar bonitas recordações, formando um delicado e lindo poema!
Um grande beijinho
Basta uma folha folha amarelecia para espicaçar o teu espírito poético e te projetar num voo de contornos aliciantes. Um voo que nos convoca. E lá vamos ...
ResponderExcluirBeijinho, amiga Suzete.
Lindo voo levando a saudade nas asas do passado! Bela poesia! bjs, chica
ResponderExcluir
ResponderExcluirFantástico o poder dos poetas que, de “folhas secas” fazem uma festa da Vida.
No rescaldo da memória, a poetisa joga-se na nostalgia dos seus passos e do tom das folhas mortas e(n)leva-se em seu voo de fantasias (“pensamento flutuante”), celebrando o momento-instante em que mergulha.
Sabe-se quanto o “poeta é fingidor” e, assim, pode muito bem acontecer que a “mulher com asas de menina” levando consigo as folhas secas e amarelecidas em que se projecta, mais não faça do que fornecer-nos a chave de decifração do belo poema - bálsamo a sarar espinhos de antigos passos ou enganos. E, então, mediante a magia do sopro poético, as folhas mortas renascem e, com elas, os espinhos de outrora se transfiguram em viçosas pétalas
Parabéns pelo belíssimo poema, amiga Suzete, que me permitiu a mim, admirador entusiástico de tua poesia, compreender melhor a dimensão do teu talento.
Beijo, minha Amiga
Adoro ver as folhas a esvoaçar ao vento, também me lembro dos meus tempos de infância.
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Beijinhos
Maria
Olá, querida Suzete!
ResponderExcluirAs folhas amareladas significam, que talvez já tivesse perdido algum do seu encanto, portanto, outonais, todavia, todas as estações da vida e não só têm sua própria beleza e características. Contudo, aquela folha amarelada, era única, singular. O que quereria ela?
A menina que brincava e pulava nos quintais, era Primavera e nem se deu conta da folha amarelada, como é natural e normal, e seus pezinhos de princesa, alvos, leves e puros, "falaram" voo, horizontes infinitos e até o pôr do sol se fez mais tarde. Se rendeu, incondicionalmente, tenho certeza!
E foi nesse instante que a menina mulher, já alada, como anjo de luz, abriu seus braços e levou, não sabemos para onde, a tal folha amarelada. Vem aí o tempo verde, das flores, do renascimento. Queremos acreditar!
Tentei "dissecar" seu excelente poema, mas foi isso que senti, mesmo, qdo escrevi. O poema é feito para ser saboreado e cheirado, por cada um de nós, a seu jeito.
Quero mto te agradecer as palavras sensíveis, inteligentes e sinceras deixadas no blog da nossa querida amiga Leninha e também no meu.
Beijos e que as folhas fiquem bem de esperança, rapidamente, para nossa amiguinha.
A tua folha outonal
ResponderExcluirFoi inspiração, Suzete,
Que chega, e que me remete
Ao inverno, pois, ao final
Do outono. Virá e Afinal,
Minha alma já espreita os sete
Pecados que à mente compete
Fazê-lo como um só mal
Ou pecado, que eu sozinho
Comento ao beber meu vinho
Por gula que é o capital
Pecado, cujo o caminho
Há de levar-me ao cantinho
Que eu ergo o meu santo graal.
Grande abraço. Laerte.
Voa, levando as folhas...
ResponderExcluirQue maravilhoso quadro, Suzete!
(Quase apetece perpetuá-lo)
Um beijinho :)
Querida amiga passei para lhe deixar um beijinho e desejar uma boa semana!
ResponderExcluirO Toque do coração
As folhas amarelecidas e caídas têm o condão (para almas sensíveis e pesquisadoras de indícios de vida nos elementos inertes) de acionar o memorial sensitivo de vivências e, a par, a trajetória vivencional até ai hoje. E, de repente, somos a criança e o adulto...
ResponderExcluirNeste poema, esta sensação está excelentemente bem versificada, numa trilogia, folha-voo-pensamento, não necessariamente por esta ordem.
Parabéns, Suzete. Bjinho
Sempre belas e adequadas as telas escolhidas
Linda esta simplicidade...
ResponderExcluirbeijinho
Da inocência branca o som puro levantou-se do chão.
ResponderExcluirAgora, que o espaço cresceu, voltam à memória os dias claramente puros. Em cada folha caída nem réstia de mentira.
Imagine-se que se abrem asas nos pés.
Bj.
Um poema que inspira... liberdade, e abertura de espírito, para apreciar com olhos de menina, cada presente... oferecido por cada instante...
ResponderExcluirSem restrições... com a mesma liberdade das folhas ao vento... e com a mesma pureza dos olhos de menina... nos tempos de criança...
Um poema lindíssimo, Suzete!
Beijinho! Feliz e inspirada semana!
Ana
Oi tia
ResponderExcluirBateu uma saudade imensa, aí vim no teu blog. ;)
Amei esse poema.
Saudades imensas
Beijao
Bruna
Minha querida Bru,
ExcluirAmei esta surpresa e este carinho!...rss
Saudades imensas de ti sempre!!!!
Estou te enviando um email, minha linda...
Beijão e abraço bem apertadinho de saudades!
Te amo, minha filha de coração e alma...rss