Sombra
Distante,
Cortinas que se fecham.
Transparências falsas.
Desejos.
No escuro,
Perto,
Rostos se desfazem
Assumindo assombrações,
Em pequenas
Doses de venenos.
Atos mesquinhos,
Estranhos,
Preenchendo a cena,
Somente cena
E nada mais!
Prefiro a vida:
A natureza com
A sua janela aberta
Para o infinito...
E nesse todo,
O nada assume
O invisível.
As coisas
Insignificantes
Desintegram-se
Na urgência
Do essencial.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Falsidade
ResponderExcluirA luz desfaz as máscaras, assim como o mal,
Teatros mal encenados.
Só quero a vida
O Azul do Céu,
Os pássaros a voar
As plantas,
(a natureza não mente)
Um poema de revolta, tristeza, mas que no final encontra(S)
A luz!
Gosto sempre de te ler amiga,
Gostei muito :)
Beijinhos grandes
vultos de mascaras intermitentes
ResponderExcluirpequenas assombrações
O essencial é o verso
o resto são meros acessórios
Bjo.
Descortinar o essencial no meio do atoleiro, não é tarefa fácil.
ResponderExcluirOs teus poemas são avisos, chamadas de atenção, reflexões inscritas no quotidiano.
É sempre uma benção passar por aqui, querida Suzete.
Alertas, silêncios que gritam, revolta contra o que o ser humano não é capaz de ver...Só o autêntico pode saber o que é essencial: um interior rico pleno de sentires...
ResponderExcluirMais um poema de sensibilidade, não só poética...
Bjo, amiga