De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Solidariedade
Sentimento,
despojamento.
A saída do eu
para o encontro do outro.
Não me vejo.
Vejo o outro,
No seu pedido de socorro.
Um tempo para a escuta.
O carinho,
A ajuda.
Não importa os meus
Lamentos:
Vejo o outro na sua dor.
Contentamento:
Por um momento
Posso deixar
A minha vida
Tão importante
E enxergar o outro,
Mesmo que seja por medo de viver
A mesma situação.
Saio da mesquinhez
E dou a minha
Mão tímida,
Alguns instantes
Do meu tempo
E não digo o
Segredo:
NÃO ESTOU FAZENDO DE
CORAÇÃO,
MAS, DE MEDO.
Algo em mim corre,
Escolho ajudar,
Passa o medo
-Um belo sentimento nasce-
Não faço porque é
Certo fazer,
Sim porque preciso.
Não há mais distância
Entre o eu e o outro:
SOMOS UM
O presente,
O momento da ajuda.
O sentimento que
Descongela o coração
Grita o seu nome:
SOLIDARIEDADE.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
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O verso preciso
ResponderExcluirquando preciso é o verso
Os tempos são ventosos
Bjo.
Um poema para colocar nas paredes. Um mural de solidariedade.
ResponderExcluirObrigada, amiga.
Beijo.
Quando até nos esquecemos de nós,
ResponderExcluirE os outros são nosso Mundo.
Como sorriso do outro fosse nosso sorriso, e é.
Teus poemas são sempre muito humanos,
Isso só demonstra, a linda Luz que és!
É sempre muito bom te ler, sentir tua alma.
É sempre tocante
Beijos grandes
Et pluribus unum...
ResponderExcluirUm por todos e todos por um.
Magnífico poema, querida amiga, gostei muito.
Beijo.
Estou em falta mas não esquecida...Voltarei.
ResponderExcluirBjos, querida amiga :)
E é esse sentimento que vem do interior como uma necessidade de doação que importa aos corações humanos. Não gosto de caridade, gosto de dádiva: um sorriso, um gesto, a escuta, o olhar de igual para igual o seu semelhante...
ResponderExcluirUm poema que toca como o som do (teu) piano!
Bjos, querida Suzete :)