quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Essencial

                                            
                                        



                               
Sombra
 Distante,
Cortinas que se fecham.
Transparências falsas.
  Desejos.
No escuro,
         Perto,
Rostos se desfazem
Assumindo assombrações,
Em pequenas
Doses de venenos.
Atos mesquinhos,
  Estranhos,
Preenchendo a cena,
  Somente cena
E nada mais!

Prefiro a vida:
A natureza com
A sua janela aberta
Para o infinito...

E nesse todo,
O nada assume
O invisível.
As coisas
      Insignificantes
     Desintegram-se
Na urgência
Do essencial.

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)


4 comentários:

  1. Falsidade
    A luz desfaz as máscaras, assim como o mal,
    Teatros mal encenados.

    Só quero a vida
    O Azul do Céu,
    Os pássaros a voar
    As plantas,
    (a natureza não mente)

    Um poema de revolta, tristeza, mas que no final encontra(S)
    A luz!

    Gosto sempre de te ler amiga,

    Gostei muito :)

    Beijinhos grandes


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  2. vultos de mascaras intermitentes
    pequenas assombrações

    O essencial é o verso
    o resto são meros acessórios

    Bjo.

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  3. Descortinar o essencial no meio do atoleiro, não é tarefa fácil.

    Os teus poemas são avisos, chamadas de atenção, reflexões inscritas no quotidiano.

    É sempre uma benção passar por aqui, querida Suzete.

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  4. Alertas, silêncios que gritam, revolta contra o que o ser humano não é capaz de ver...Só o autêntico pode saber o que é essencial: um interior rico pleno de sentires...

    Mais um poema de sensibilidade, não só poética...

    Bjo, amiga

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