Ela caminhou, caminhou pelo seu espaço aberto de certezas,
tão suas, que tocava uma a uma, no reconhecimento da sua história. A sua
memória de caixa azul, na qual todas as borboletas do seu céu da boca voavam nas
manhãs ao redor do sol.
O silêncio que lhe acompanhava, tocava para as borboletas se
sentirem livres dos ruídos urbanos; esperava a paz vesti-la numa suave valsa de
sentidos que sempre lhe pertenceram.
Ela sabia que cada dia é como folha a ser vestida no calor da
emoção, mas o raciocínio claro como uma faca a fez cortar o pessimismo intruso
e deixar as mãos dançarinas nos gestos do amor.
Foi quando ela desnudou todo o seu pensamento e constatou a
vida dentro dela, que canta a alegria,
numa dose equilibrada de sossego!
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Daniel Gerhartz
Quero neste momento agradecer a todos meus
amigos de partilha literária que gentilmente
dedicaram um tempo para ler, sentir e
comentar aqui.
Por hora, o meu blog ficará no modo somente
para leitura e quem sabe em outro momento
eu voltarei para partilha do voo dos
comentários aqui e nos espaços de todos.
Grata a todos!
Beijo e Abraço de Paz...
Suzete Brainer.
Felizes o que escutam e sabem saborear a vida que pulsa de dentro para fora. Excelente!
ResponderExcluirBJO, Suzete :)