sexta-feira, 21 de abril de 2017

A Insubmissão da Borboleta Azul





Resultado de imagem para imagem de pintura de alexandrina karadjova




Asas de uma borboleta
            Azul
       Que
Decifrou no voo
A liberdade de Ser;

Não permitiu a
Intromissão
Dos seus gestos delicados
E arriscou com a sua liberdade
Toda a fragilidade da sua existência.

As pedras permaneceram
Sólidas e eternas
A serem pisadas no caminho.


Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Alexandrina karadjova.



                        

20 comentários:

  1. Que bom que a borboleta soube fazer valer sua liberdade de ser...Linda! bjs, chica

    ResponderExcluir
  2. Que bonito! Adorei também a música :)

    Beijinhos e bom fim de semana

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde Su.
    Não há sentimento mais pleno que a liberdade. Talvez todas as borboletas se azulem em seus voos, enquanto que as pedras assistem a tudo, enraizadas em suas razões, tão lúcidas e fortes...
    O teu poema é belíssimo. Lembra-nos a importância das diferenças que desenham as mais amplas possibilidades.
    "Borboletemo-nos" rs...
    Parabéns pelo labor e linda oferta musical, grata pelo acesso.
    Um beijo cheio de carinho.

    ResponderExcluir
  4. tens o sol todo o dia
    na curta existência
    por companhia.
    tens por fim a liberdade
    em voo
    com brilho e alegria.
    bem-hajas poema feito borboleta.
    tanto e... tanto gostei.
    um beijo, Suzete, para um luminoso fim-de-semana.

    ResponderExcluir
  5. o leve adejar de uma borboleta (pode) provoca(r) um furacão no outro lado do Mundo - no caso, um furacão poético!

    louvemos, pois, a "insubmissão" da borboleta!
    muito belo, Suzete. um poema que define a dimensão de teu enorme talento.

    beijo, minha Amiga

    ResponderExcluir
  6. Belíssimo poema, excelente escolha musical
    Beijinhos
    Maria

    ResponderExcluir
  7. Querida Suzete que delicadeza de imagem e o texto poético, maravilhoso.

    Lutar com coragem pela liberdade pode ser fatal mas vale a pena.

    Um beijinho e bom fim de semana

    O Toque do coração

    ResponderExcluir
  8. A liberdade é a essência da existência ( ainda que se corram riscos) e quem não experimenta o vôo, tolhe suas asas e hipoteca a sua vida. No teu poema, evidencias, muito bem e belamente, essa ideia.
    Acompanho-te neste vôo, enquanto puder!
    Bj, querida😊

    ResponderExcluir
  9. Uma borboleta senhora do seu destino, imune a pressões externas...
    Muito bem, Suzete!

    Um beijinho :)

    ResponderExcluir
  10. Foste muito feliz nesse ousado voo, borboleta azul.
    Dedilhaste nele uma enorme sensibilidade poética. É acutilância.
    Aplausos.
    Beijinho, minha amiga.

    ResponderExcluir
  11. Eu quero ser a borboleta azul do seu poema, Suzete: insubmissa e livre.
    Gostei tanto!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  12. E como a borboleta também há pessoas assim.
    Muito belo e com uma imagem em sintonia perfeita.
    Boa semana.
    beijinhos
    :)

    ResponderExcluir
  13. Se há pedras no caminho,
    Há a liberdade alada
    Representada na estrada
    Por borboletas. Sozinho

    O ser voa e o teu carinho
    Àquela insubordinada
    Borboleta azul, por nada,
    Da brisa faz remoinho

    Tão gigantesco, que o vento
    Levanta, em seu movimento,
    Altíssima a tua poesia.

    Ah... Suzete, eu te diria:
    Teu poema é um monumento
    Que no céu tu o deste assento.

    Grande abraço. Laerte.

    ResponderExcluir
  14. Belíssimo poema... sobre a preciosidade que é a liberdade... e pela qual tudo vale arriscar...
    Um tema que não poderia vir mais a propósito... pois aqui ontem, em Portugal, celebrou-se o dia em que a liberdade foi devolvida ao nosso país... na sequência da Revolução de Abril de 1974...
    Mais um formidável e inspirador trabalho, Suzete!...
    Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
    Ana

    ResponderExcluir
  15. Os voos têm os seus riscos...
    Excelente poema, gostei muito.
    Bom resto de semana, Suzete.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  16. Uma borboleta azul no seu voo de liberdade, sem nenhum receio das intempéries da natureza, enquanto as pedras, sólidas e eternas, continuaram ao chão sendo pisadas, chutadas, por vezes atrapalhando os passos de quem passava por seu caminho.
    Um belo poema que enseja uma reflexão de como na vida se pode ser como a borboleta azul ou como as pedras que permanecem pelos caminhos.
    E entre o voo da borboleta e o permanecer da pedra ao chão, a riqueza de mais um dos teus belos poemas, minha querida!
    Que as pétalas de rosas brancas possam espalhar sorrisos e estrelas no teu olhar.
    Com carinho,
    Leninha

    ResponderExcluir
  17. Olá Suzete, eu li assim:

    A descoberta faz-se descobrindo
    O voo faz-se voando
    A liberdade ganha-se lutando

    Mesmo sabendo a borboleta
    da sua precária condição
    pinta os dias da sua cor

    azula os olhos
    dos homens-não!

    Gostei do teu poema.
    Bj.

    ResponderExcluir
  18. Olá, Suzete!
    Para todo voo há o momento de pousar.
    Quando o voo nos torna leve e livre, não nos submetemos às pedras e nem perdemos a coragem para alçar novos voos.
    Linda imagem e poema.
    Um abraço com carinho,
    Sônia

    ResponderExcluir

Este é um espaço importante para você deixar inscrito:

A sua presença,

O seu sentir,

A sua leitura,

A sua palavra.

Grata por compartilhar este momento de leitura aqui!

Abraço de Paz!

Suzete Brainer.