quarta-feira, 15 de março de 2017

O Gesto da Existência









Minhas asas guardadas para amanhã.

O meu voo leva a liberdade
Nascida pela manhã;
Tem um tom vermelho do sol do meio dia.
As palavras são soltas,
A correr sem algemas
Da censura prévia.

A simplicidade passeia pelo o meu
Campo das ideias,
Gosto dos frutos das árvores com sabor
Da natureza molhada da chuva,
O banho de chuva no mar deserto,
As estrelas acesas no escuro do céu numa montanha.

Gosto da vida num sopro
Morno do vento, a desarrumar o meu cabelo;
A tocar em mim,
O gesto da existência.






Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Lauri Blank.


11 comentários:

  1. ""Gosto da vida num sopro"" Tudo dito! Amei.

    Beijinhos.
    .
    "" Ps: Gostava que visitasse este blogue de uma amiga que ainda é bebé mas é simples e humilde-
    http://emsimplespalavrasl.blogspot.pt/ ""

    Obrigada

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    Respostas
    1. Querida Cidália,

      Claro que sim, irei visitar o blog da tua amiga.
      Grata sempre pela tua atenção e gentileza ímpar.
      Beijinhos.

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  2. Deixem-me sonhar nas asas de uma gaivota.
    bj

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  3. Um poema a teu jeito: pleno de fugas e densidade de sentires.
    Há nas tuas palavras o gosto de viver. Bravo!
    Beijo, minha amiga.

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  4. Suzete,

    lembro-me de ter lido e apreciado este poema tempos atrás.
    pouco a acrescentar, portanto, ao que então tive oportunidade de comentar.

    talvez apenas realçar esse cálido e elegante gesto de existência
    ou simplicidade das estrelas acesas no topo das montanhas.

    beijo, minha Amiga

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  5. E onde existem asas existe liberdade!!!Adorei. Um beijinho.

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  6. E onde existem asas, existe liberdade. Lindo!!!

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  7. Eu gosto e, em especial, desse vento, cálido, a sussurrar-nos vida, na vida que se sente. É poesia, amiga!
    Um beijo e um bom fim-de-semana.

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  8. É bom estar vivo, sentir e ser...e dizê-lo tão bem através da poesia.
    beijinho

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  9. Um texto lindíssimo, tão pleno de sensações... quanto a nossa existência!
    Como sempre um trabalho brilhante, Suzete!
    Adorei cada palavra! Beijinho
    Ana

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