domingo, 30 de abril de 2017

A Paz que Fala





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                                                             "Nunca irei a uma manifestação contra
                                                              a guerra, se fizerem uma favor pela
                                                              paz chamam-me." (Madre Teresa de Calcutá).



Esta paz refletida do céu,
Um azul suave nas pétalas
De um coração;
Quase incomum
Aos compassos da velocidade
De um mundo agressivo.

Esta paz
Ignorada
Machucada
Pelo verbo
Guerrear da humanidade.

Esta paz
Jogada ao lixo
O verde queimado,
Seres desalojados
E  um mundo
Dividido entre
Aqueles sem casas
E as casas-mansões
Com suas grades de proteção...

A pior grade
É a insensibilidade
A  destruir o mundo, 
Sem que os humanos
Compreendam o
Significado da
PAZ!



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Alexandrina Karadjova.





                       



15 comentários:

  1. Todos temos pelo menos, direito à PAZ e há alguns insensatos a destruí-la! Lindo te ler! bjs, chica

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  2. Apesar de doente, gostei do poema. Parabéns

    Beijinhos. Bom Domingo

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  3. Minha querida amiga, a paz já não fala porque chora!
    É de uma insensatez sem tamanho, brincar com algo tão precioso.

    Um beijinho e boa semana

    O Toque do coração



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  4. Um poema maravilhoso que dialoga muito bem com a frase de Madre Teresa de Calcutá e com a canção de Gilberto Gil.
    O pessoas estão cada vez mais cruéis. O que é preciso fazer para haver paz?
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  5. O Mundo está louco, minha Amiga
    porque os loucos riem-se de serem loucos.

    quando um louco anda solto
    pode não fazer mal a ninguém brincar com um brinquedo
    ou destruir o mundo de alguém.

    quando dois loucos se juntam
    podem conversar entre eles
    numa linguagem só deles
    ou podem matar-se um ao outro.

    quando a loucura é colectiva
    pode confinar-se a um lugar
    controlavel por especialistas
    ou estender-se como doença.

    há loucos em toda a parte
    mas concentrados no poder
    a querem destruir o Mundo
    com o riso na boca a rasgar
    numa guerra nuclear

    isso sim, é para a gente se cuidar.

    Gostei muito deste poema, um alerta, e da introdução: devemos ser a favor de...em vez de contra...
    Uma boa semana, Suzete.


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  6. de facto, a Paz é bem mais que a ausência de guerra
    é necessário que a Paz fale e grite e diga das raízes da ausência de Paz - "o verde queimado", "os seres desalojados", os "países divididos" por muros de intolerância.

    como pode ser bela a poesia, quando autêntica!
    maravilhoso poema, Suzete.

    Beijo, Amiga

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  7. Olá amiga! Retornando as minhas atividades nos blogs, fiquei afastada por um tempo, problemas de saúde que estão passando graças a Deus. Aproveito para desculpar-me pela ausência e assim que puder retornarei aqui com muito prazer pois amo suas postagens e a pessoa que você transmite ser. Como são muitas visitas, hoje estou com esse comentário para todos, mas saiba que se estou aqui o meu coração também está repleto de alegria. Abraços, que jesus nos abençoe sempre.
    Profª Lourdes Duarte
    http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
    http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/

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  8. Poema genial Suzete, onde falta paz, gostei também da cor do blog que combina com esse clima.

    Beijo

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  9. Olá Suzete, venho lá do blog da Ana Freire, é um prazer estar aqui
    Um poema belíssimo e atual. Se continuarmos com esse grito de guerra preso na garganta não alcançaremos a paz. Um grande abraço.

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    1. Olá Lourdinha,

      Seja bem vinda!!
      Grata pela sua gentileza em presença e comentário
      tão belo e inteligente.
      A querida Ana Freire é uma pessoa especial
      com seus gestos de generosidades nas partilhas
      do blogs amigos e a nos oferecer no seu blog
      de arte tanta beleza e bom gosto sempre.
      Irei visitar o seu blog.
      Um grande abraço de paz.

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  10. Sentido e oportuno poema, Suzete. Gilberto Gil e Madre Teresa bem associados neste tema.
    Que a paz tenha voz e se acolha no coração da humanidade!

    Beijinho, amiga.

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  11. O céu e a terra, realidades antagônicas apesar de caber ao homem a missão de plantar o céu na terra...
    Muito bem colocada (e desenvolvida) esta ideia no poema, acentuada pela escolha da citação e da canção, pessoas da paz... Como tu e outros que se insurgem, em palavras e gestos.
    Bj de paz, amiga

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  12. Um poema, que reflecte extraordinariamente bem, este nosso mundo actual... bem este mundo conflituoso e turbulento... e a falta de paz, cada dia mais acentuada... vejam-se os trágicos acontecimentos de ontem em Manchester... onde um concerto de adolescentes e crianças, foi alvo de um atentado... só um pequenino exemplo, da insensatez, que reina neste mundo... onde inocentes, e crianças, são as primeiras vitimas das guerras de outros...
    Como sempre, um belíssimo trabalho, Suzete!
    Beijinho
    Ana

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