Hoje, nada de flores no caminho. Pisou a grama com gotículas de
chuva, que vinham de dentro da sua alma. Deixou os cabelos ao vento de
setembro, que ainda era de agosto; um vento no som tão alto, que abraçava a sua
cintura, num nó de silêncio.
Descobriu que às vezes o ar é tão pesado que suspende o
sorriso!
Mas, sabia também que, da brincadeira do dia nascer, renascem
os motivos para que os olhos não guardem o sol escondido. A luz brotará com a
certeza de tecer os sonhos mais delicados sem realidade.
E deixou todo o corpo molhado com a chuva de setembro e ventos
de agosto, e sobre a sua pele de raios de sol renasceram pétalas de rosas, que
sempre resistem a asperezas do meio ambiente.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Richard S. Johnson
Entender a vida não é para qualquer um, principalmente se, na nossa exigência, a sensibilidade nunca fique de parte. E a Suzete sabe isso tão bem!
ResponderExcluirUm beijinho :)
há sempre um raio de luz a tecer por dentro o sonho e ... o milagre.
ResponderExcluirque pétalas de rosa amaciem sempre teus passos, querida amiga.
beijo
Um texto de rara beleza.
ResponderExcluirExcelente, minha amiga, parabéns pelo teu talento para a escrita.
Suzete, tem uma boa semana.
Beijo.
Escrita magnífica que deixo entrar na minha intimidade...
ResponderExcluirUma boa semana, amiga.
Um beijo.
Oi Susete, que maravilha!
ResponderExcluirEncantada com teu dom de poetizar!
Um grande e afetuoso abraço, e uma feliz semana!
Mariangela
Olá Suzete, quanta delicadeza nessa prosa, parabéns! Esse parágrafo final, então, achei repleto de sabedoria.
ResponderExcluirPor sinal, lá fora chove bastante, enquanto leio seu texto. =)
Ótima semana! Boas inspirações/
Rosa Mattos
http://contosdarosa.blogspot.com.br
Sempre há um novo renascer, uma esperança, um novo sorriso...
ResponderExcluir(...) 'renascem os motivos para que os olhos não guardem o sol escondido.' bonito isso!
Aplaudo sempre você, minha amiga!
Beijo.
Pois, é Suzete, quando venho aqui para ler os seus belos poemas, às vezes encontro postagens de prosas poéticas suas, sendo esta (A chuva de setembro), um dos melhores exemplos, com inspiração e técnica. Parabéns, minha amiga.
ResponderExcluirAbraço.
Pedro.
Como sempre, mais um poema lindíssimo de uma sensibilidade notável...
ResponderExcluirPara apreciar e reapreciar, esta doce maravilha...
Beijinhos
Ana
Suzete , como gosto de sua escrita . Sensibilidade à flor da pele . Obrigada . Beijos
ResponderExcluirReceber a água como se fora batismo, é renascer e acrescentar mais vida à vida...
ResponderExcluirDizê-lo desta forma, é tocar o céu...
Bjo, querida Suzete :)